Chegou hoje ao segundo dia a greve dos vigilantes baianos, afetando o funcionamento de bancos. Em Itabuna, por exemplo, além de o atendimento ao público ser impedido (devido a lei federal), os serviços nos caixas eletrônicos estão limitados. Em muitas agências, a exemplo do Banco do Brasil, não era possível sequer fazer um depósito.
O movimento, portanto, está afetando a comunidade ainda mais do que as greves dos bancários, quando ao menos era permitido depositar e compensar cheques.
O Sindicato dos Vigilantes faz intenso trabalho de mobilização na portas dos bancos e tenta adesões, também, junto àqueles colegas que atuam nas escolas, indústrias e demais repartições públicas estaduais ou federais.
Reivindicações
Os profissionais querem 100% de reposição da inflação do período; 10% de ganho real, o que representa um reajuste em torno de 16%; piso salarial de R$ 1.500 (hoje são R$ 1.002,00); cota de 30% para mulheres nas vagas para a função.
Além disso, reivindicam alojamentos mais adequados. “Em algumas escolas há apenas um colchão”, criticou o presidente do sindicato da categoria em Itabuna e região, Edvaldo Santos Rosa, que representa um universo de 700 vigilantes.