Com exatos 154.359 eleitores, Itabuna decide neste domingo (15) quem terá a missão de gerir os mais diversos serviços públicos pelos próximos quatro anos. O número de candidatos, recorde de 11, faz com que não haja desculpas sobre falta de opção na escolha do prefeito(a). Já a corrida pelas 21 vagas na Câmara de Vereadores, teve a inscrição de 537 concorrentes.
Disputam a preferência para assumir o comando do Centro Administrativo Firmino Alves os seguintes nomes, com os respectivos vices: Alfredo Melo e Joelson Passos (PV); Antonio Mangabeira (PDT) e Pastor Wesley Santana (PSC); Augusto Castro (PSD) e Enderson Guinho (Cidadania); Capitão Azevedo (PL) e Roberto Minas Aço (PP); Charliane Sousa e Harrison Nobre (MDB); Edmilton Carneiro e Gregory Cruz (PSDB); Fernando Gomes (PTC) e Son Gomes (Republicanos); Geraldo Simões (PT) e Jairo Araújo (PCdoB); Isaac Nery e Pastor Renê (Avante); Pedro Eliodório e Antônio Carlos Moura (UP Socialismo), Professor Max e Ciro Sales (P-Sol).
Um “xis” na questão
Pesquisas, oficial e extraoficialmente realizadas, em muitos momentos sondaram as intenções daqueles cujo voto sempre trouxe surpresas. Itabuna, até então, não reelegeu prefeitos, apesar de o instituto da reeleição vigorar no Brasil há mais de 20 anos. O fato é que a população testemunha um das mais acirrados pleitos já ocorridos no município.
As propostas versam sobre temas sempre caros e até então desaprovados pelo itabunense, a exemplo de saúde, segurança e educação. Embora os candidatos demonstrem robustos programas de governo, nem todos cruzaram a linha do “como” executar tais propostas. Além disso, lamentavelmente, alguns protagonizaram embates que foram além das ideias e chegaram à marca da incivilidade e, por que não dizer, falta de respeito ao próximo.
Para o Legislativo, fica a torcida para que sejam eleitos e/ou reeleitos aqueles capazes de fazer o “dever de casa” na vereança: fiscalizar atentamente o Executivo e propor leis que façam a diferença no dia a dia do itabunense. Já nos próximos quatro anos, os edis poderão contar com a aprovação do inédito orçamento impositivo – instrumento que vem somar para uma crescente independência dos edis.
A expectativa é que o eleitor escolha – para Prefeitura e Câmara – quem demonstrou formas viáveis de executar o planejado e que os vitoriosos(as) consigam cercar-se de uma equipe devidamente preparada para os respectivos cargos. Que a máquina pública não seja engessada pelo velho “QI” de quem indica. O anseio da comunidade é pela meritocracia e, sobretudo, pelo atendimento ao interesse público.