O olho seco é uma doença que se caracteriza pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência de alguns de seus componentes. A médica Laura Yamagata, oftalmologista do DayHORC, empresa do Grupo Opty em Itabuna, explica que o problema pode produzir lesões sobre a conjuntiva e a córnea, levando a ceratites.
Entre os fatores que causam a Síndrome do Olho Seco estão a poluição, o clima seco do outono, vento, fumaça e ar condicionado. “Usar o computador e celular por períodos prolongados pode favorecer o olho seco”, diz. O envelhecimento também pode provocar a doença, além de medicamentos e anomalias nas pálpebras.
De acordo com a especialista, a sensação de corpo estranho, como “areia” nos olhos, lacrimejamento, ardor, queimação e embaçamento estão entre alguns sintomas. Fotofobia, dificuldade de movimentar as pálpebras e maior produção de muco podem ocorrer em casos mais graves.
Para diagnosticar é preciso uma avaliação com o oftalmologista. O exame da lâmpada de fenda, Teste do tempo de quebra do Filme Lacrimal (BUT) e o Teste de Shirmer são utilizados para avaliar o filme lacrimal e o nível de produção de lágrimas. “O tratamento normalmente é feito com as lágrimas artificiais em forma de colírio e/ou pomada, que ajudam a amenizar os sintomas. Nos casos mais graves, podem ser necessários outros medicamentos”, completa.
Recomendações
A oftalmologista faz algumas recomendações para evitar a doença. A seguir:
-Beber água com frequência;
-Seguir uma dieta rica em ômega 3 e vitaminas A e E;
-Descansar cinco minutos a cada hora de trabalho em frente ao computador ou celular, principalmente quando está em ambiente com ar condicionado;
-Evitar ficar posicionado em frente ao ar condicionado e/ou ventilador;
-Utilizar umidificadores ou vasilhas de água para umedecer os ambientes;
-Usar colírios lubrificantes prescritos pelo oftalmologista;
-Utilizar maquiagens hipoalergênicas e demaquilante.