Sequestradores pediram R$ 1 milhão para libertar Vera Lúcia, que acabou assassinada


Agora, a polícia tenta prender os criminosos. Várias pistas deixadas por eles são seguidas.


A morte da aposentada Vera Lúcia Vaz Vieira, 73 anos, desaparecida há mais de um mês, foi anunciada pela polícia de Itabuna, nesta sexta-feira, 21, em entrevista coletiva.  A mulher foi vítima de um sequestro com pedido de resgate de R$ 1 milhão, como informou o delegado Evy Paternostro.

Vera Lúcia foi retirada de casa pelos criminosos, no bairro Castália, no dia 19 de junho. Seis dias depois, uma ossada humana foi encontrada no Japu, área rural de Ilhéus, cidade vizinha. A partir daí, cinco peritos começaram as análises até concluírem que os restos mortais eram mesmo da aposentada.

Na entrevista, a polícia não deu detalhes sobre a sequência das investigações do caso, agora para identificar e tentar prender os bandidos, os quais, segundo o delegado Paternostro, praticaram um crime de extorsão mediante sequestro. O pedido de R$ 1 milhão foi feito pelos sequestradores em negociação com a família da vítima, em três oportunidades.

Assim como no local onde os restos mortais de Vera Lúcia foram encontrados, a polícia observou todos os detalhes no apartamento da vítima, que morava sozinha. O imóvel, sem sinais de arrombamento, estava bagunçado; tinha pedaços de cabelo e marcas semelhantes a sangue, além de dois copos sujos de café e um computador ligado.

Essas e outras pistas estão no radar da polícia, que tenta o esclarecimento total do caso, que teve ampla repercussão em todo o sul da Bahia. Em vários municípios da região,  outdoors foram instalados com foto de Vera Lúcia, com pedido de ajuda para encontrá-la. Ela foi sequestrada logo que chegou em casa, depois de uma caminhada com uma irmã.