O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, esteve reunido nesta quarta-feira (19) com os arquitetos Eduardo Carlo Magno, autor do projeto para construção do Teatro Municipal; Leila Lessa, da Sedur e Matheus Esquivel. O objetivo do encontro foi discutir alterações da proposta inicial, elaborada há 12 anos. Depois, em comitiva, o gestor visitou o local da obra para verificar as áreas onde serão realizadas mudanças e possíveis adequações técnicas.
Ele considera este um passo decisivo para a retomada das obras do Teatro Municipal, que será executado em parceria com o Governo do Estado e com um custo estimado de R$ 22 milhões. Otimista, destacou a importância do projeto para Itabuna, principal polo de comércio, serviços e cultura do Sul da Bahia.
Ele observou que o equipamento foi projetado para 704 lugares e terá um dos maiores palcos do Brasil, com mais de 600 metros quadrados, o que vai permitir trazer para a cidade grandes espetáculos e produções nacionais: “o interessante é que a revisão do projeto tem a participação do seu autor, o arquiteto Eduardo Carlo Magno, que é um profissional reconhecido no país e no exterior”, disse Fernando.
Equipe
Destacou a equipe técnica que vai cuidar do projeto, reforçada com os arquitetos Matheus Esquivel e Leila Lessa. A reunião realizada em seu gabinete teve também a participação do secretário de Desenvolvimento Urbano, Patrick Olbera Monteiro, para quem as mudanças no projeto são necessárias e naturais em decorrência das inovações tecnológicas, bem como de mudanças na legislação e nas normas técnicas de segurança.
Como sétimo colocado no concurso internacional da nova Ópera de Paris, Eduardo Carlo Magno é responsável também pelo projeto do Teatro Municipal e do Centro de Convenções de Feira de Santana e de Itabuna, sendo que as obras no município itabunense foram paralisadas há mais de 10 anos. Em função do tempo da elaboração do projeto e de mudanças na legislação ambiental, de segurança e de acessibilidade, a obra sofrerá uma série de adequações que estão em estudo.
Carlo Magno vistoriou o equipamento, condenou as plataformas metálicas corroídas pela ferrugem e solicitou uma revisão da estrutura metálica das vigas. Informou ainda que sua equipe técnica em Aracaju estará reavaliando o projeto ainda neste final de semana para apontar as opções em termos de acessibilidade, que será melhorada, além do aumento do número de banheiros, ou mesmo refazendo o projeto de sonorização com o objetivo de evita problemas de reverberação do som, bem como a implementação de um sistema de iluminação perfeito e de última geração.
Leila Lessa, da Sedur, aponta que uma das mudanças a ser incorporada ao projeto será a ampliação da bateria de sanitários e redução das salas de administração, que serão substituídas por duas salas multiuso. Como a obra é de grande porte as mudanças serão incorporadas para o novo projeto executivo, o que viabiliza a retomada das obras no mais curto espaço de tempo possível.