
– PARA a forma açodada como foram derrubadas barracas nos bairros São Caetano e Conceição. A alegação é que havia ordem judicial, vinda da 1ª Vara da Fazenda Pública, para que os comerciantes desocupassem tais espaços públicos. Ok. Mas vamos fazer as devidas e urgentes ressalvas? Afinal, trata-se do “ganha-pão” de dezenas de pais e mães de família!
Não se enxerga nenhum bom senso em dar um prazo de 48 horas e pensar que aquelas pessoas imediatamente poderiam deixar seus pontos de venda (muitos onde trabalhavam há 10, 15, 18 anos), sem que lhes fosse dada qualquer alternativa. Por razões óbvias, ânimos se exaltaram e cenas lamentáveis foram testemunhadas por milhares de olhares (tanto pessoalmente como através da televisão e das redes sociais).
Espera-se que seja tomada uma providência até 28 de fevereiro, novo prazo dado àqueles comerciantes (ao menos no São Caetano). Uma fala ficou marcante, enquanto as estruturas eram derrubadas e um guincho estava a postos: “Estão reclamando da agressão verbal, mas eles não tão observando a agressão contra o cidadão, que tá procurando ganhar seu dinheiro honestamente”.

– PARA a lentidão – para não dizer descuido – percebida na rua Pernambuco, bairro Jardim Vitória, em Itabuna: Há mais de um mês, a EMASA (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) fez uma manutenção, para corrigir um vazamento, mas deixou os entulhos na rua. Os funcionários consertaram e “esqueceram” grande quantidade de paralelepípedos amontoados por lá. Parece que as equipes da Emasa e da Sedur (Secretaria de Desenvolvimento Urbano) não estão trabalhando com a devida sintonia, hein?
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