A greve dos trabalhadores rodoviários de Itabuna entra no oitavo dia nesta terça-feira e, entre negociações mais decisões judiciais, a categoria está decidida: Só voltará diante da certeza de que será cumprido o acordo firmado em junho. Foi o que o presidente do sindicato, Arlensen Nascimeto, disse ao Diário Bahia.
O que ficou acertado para pôr fim à greve anterior foi o reajuste de 5,10% nos salários e 10% no ticket-alimentação. “Quando foi fechado o acordo em junho, voltamos meia hora depois”, lembra ele, frisando que os motoristas e cobradores esperam pelo menos que seja firmado um compromisso de que o pagamento será feito.
Tentativas de negociação
Os representantes da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), ACI (Associação Comercial de Itabuna) e Sindcom (Sindicato do Comércio Varejista) enviam nota após reunião com representantes das empresas e da Procuradoria Jurídica do Município.
“Neste encontro ficou claro o impasse criado pela ARSEPI – agência municipal que regula as tarifas dos ônibus. O procurador expôs a impossibilidade de o município decretar o aumento por impedimento judicial”, afirma a mensagem.
Após o encontro na Prefeitura, os líderes das entidades do comércio recorreram ao Ministério Público, através do promotor Patrick Pires. Segundo a nota, o próximo passo seria uma conversa com o Sindicato dos Rodoviários, na tentativa de a paralisação chegar ao fim.
