Por Auriana Bacelar
Este domingo (28), é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e todo o mês de julho é dedicado a alertar a população sobre a importância de se prevenir. Neste mês de campanha, o Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS (GAPA/Itabuna) lança o projeto “De Mulher para Mulher: o Assunto é Prevenção”, que vai capacitar mulheres sobre a Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), sendo que as Hepatites B e C podem ser consideradas ISTs. Com duração de 40 horas, tal capacitação será realizada na sede da entidade, nos dias 13, 14 e 15 e 22 e 23 de agosto.
O projeto foi o único escolhido da Bahia em um edital de seleção pública do Fundo Posithivo, que apóia instituições ligadas à causa do HIV/Aids, hepatites virais e lSTs. Durante 40 horas, “De mulher para mulher” vai capacitar 50 mulheres sobre sexualidade, gênero, abordagem corpo a corpo, prevenção combinada, diversidade sexual, lSTs, Aids, sexo seguro, direitos humanos e direito à saúde e serviços do SUS.
Agentes multiplicadoras
Durante a capacitação, as participantes vão elaborar um plano para repassarem os conhecimentos em suas comunidades. Ou seja, serão multiplicadoras das informações. O objetivo final é atender a mil mulheres. “Elas vão repassar as informações na linguagem do grupo a que pertencem e da melhor forma para cada espaço social. Com isso, queremos contribuir para a redução da incidência de ISTs/HIV/Aids entre as mulheres do município de Itabuna”, declarou Suse Mayre Moreira, presidente do Gapa/Itabuna.
As ações do “De Mulher para Mulher” serão desenvolvidas até o mês de dezembro. No momento, equipes estão visitando grupos sociais para apresentar o projeto. “Nas reuniões nós explicamos tudo sobre o projeto e deixamos as fichas para que as mulheres interessadas possam se inscrever. Depois passaremos para recolher os formulários”, explicou Karine Bertholdo, educadora do projeto.
As reuniões já aconteceram em grupos sociais como Comunidade Kolping, Projeto Asdra, Grupo Vivência Solidária e Associação Promocional da Mulher. De acordo com a presidente da Comunidade Kolping, Denise Cardoso, “o projeto é muito relevante porque as mulheres que participarem da capacitação vão trazer conhecimento pra comunidade sobre doenças que muitas pessoas desconhecem e, por esse motivo, não se previnem.”