Pendências deixam dúvida sobre funcionamento da Barragem do Rio Colônia



RIO COLÔNIA 4
As obras da barragem em si são consideradas bem adiantadas

As obras da Barragem do Rio Colônia, que tem 21 metros de extensão, de fato, estão bem adiantadas. Entre os funcionários e dirigentes da Embasa, é certo que o governador Rui Costa quer aquela construção como um legado da gestão dele. Entretanto, outras obras que são pré-requisitos para a barragem funcionar ainda não foram, sequer, licitadas.

Uma delas é a construção de uma nova estrada ligando os municípios de Itapé e Itaju do Colônia. No trecho tem diversas fazendas, que precisam de um caminho para escoamento da produção agrícola e pecuária, além do tráfego propriamente dito.

Gerações de fazendeiros também reclamam a construção de uma ponte, já que as propriedades ficarão ilhadas quando a barragem estiver cheia. Isso porque só existe uma ponte abaixo do local da obra, mas fica a 15 km de distância.

 

Condomínio para desabrigados

Outra obra necessária antes de a barragem começar a funcionar é a construção de um condomínio de casas, no distrito da Estiva, a 9 km de Itapé, para as 22 famílias desalojadas pela obra. Por enquanto, algumas delas vivem em residências pagas pelo “aluguel social”, outras ainda não deixaram seus lares e algumas foram trabalhar em outro lugar, até ter uma moradia em definitivo.

 

Rede elétrica desviada

Será necessário, ainda, desviar a rota da rede elétrica de Itapé. Porque há postes no entorno da barragem. Tal trabalho, porém, deve ficar a cargo da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).