RUBEM é uma revista virtual sobre a crônica, um dos gêneros mais frequentados da literatura e do jornalismo brasileiros, dos mais populares e complexos como Henrique Fendrich gosta de se referir. Acrescento que é um dos mais sedutores. Para quem não sabe, a revista RUBEM foi criada pelo escritor e jornalista Henrique Fendrich, fã do gênero e que dedica a maior parte das suas leituras e pesquisas a ele, numa capacidade de dedicação admirável, que habita nele como leitor prazeroso e crítico.
O nome da revista é uma homenagem ao cronista Rubem Braga, tido pela crítica, por leitores e até por grandes cronistas de nossas letras como nosso maior cronista.
Sou um de seus colaboradores. Venho publicando crônicas na Revista RUBEM desde setembro de 2013, quinzenalmente. Dou-me conta que já publiquei nela 149 crônicas.
A propósito vem à mente agora aquela afirmação do escritor português Antonio Lobo Antunes:
Escrever é sobretudo uma questão de trabalho. (…) É tudo conquistado penosamente. Aliás, quando está a sair com facilidade, eu desconfio logo. Aquilo que vem muito depressa não pode ser bom.
A ela se junta essa outra de Clarice Lispector, nossa grande escritora, que reinventa o homem com a arte da palavra como ser do tempo:
É preciso não ter medo de criar. Por que o medo? Medo de conhecer os limites da minha capacidade? Ou medo do aprendiz de feiticeiro que não sabia como parar?
Para terminar, lembro o pensamento reflexivo de Albert Einstein, que (aqui pra nós) eu achei no Google:
Se você não consegue explicar algo com simplicidade, é porque você não entende do que está falando bem o suficiente.