A prestação de contas à sociedade na Câmara de Vereadores, na terça-feira (05), marcou o capítulo final do Ita Pedro. Desde o início, o aval do Legislativo ao evento vem de forma institucional. Entre os etapas, a aprovação do orçamento, onde estão garantidas as festas populares, e a fiscalização, para ser realizado exatamente o proposto.
O presidente da Casa, Erasmo Ávila (PSD), destacou ter solicitado que passasse pelo crivo dos edis também a fase onde foram mostrados os números a ilustrar o resultado alcançado. “Lá no início, aprovamos um orçamento para que fossem realizadas diversas atividades, dentro do organograma do Executivo. Agora, vamos nos debruçar sobre os processos, mas parabenizamos e estamos vendo que tudo foi feito com muita legalidade”, assinalou.
Realizado pela FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), o evento teve um custo de aproximadamente R$ 3,7 milhões. Este valor total envolve R$ 700 mil repassados pelo governo estadual, através da Bahiatursa, para pagar o cachê de cinco atrações conhecidas em nível nacional.
Tais números foram revelados pelo presidente da entidade, Aldo Rebouças, que adiantou a intenção de seguir realizando festas tradicionais. Das 250 mil pessoas que circularam nos quatro dias de festa, o auge foi o sábado, quando compareceram 100 mil.
Em nome da Fundação, ele lembrou a presença de mais de 40 artistas locais numa grade de apresentações que continuará ao longo de julho. Os cantores e bandas da cidade seguirão com shows às quartas-feiras, na Praça Olinto Leone. O local, adiantou ele, dirigindo-se ao prefeito Augusto Castro (PSD), continuará com música para reunir famílias nos finais de semana. “Será no mesmo clima do Ita Pedrinho, como o prefeito nos pediu”, informou.
Milhões em vendas
O secretário de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, ex-vereador José Raimundo, pontuou sobre a movimentação econômica de aproximadamente R$ 7,2 milhões (entre vendedores e ambulantes), apenas no entorno da arena de apresentações.
Ele acrescentou sobre o aluguel de espaços para estacionamento. “Teve quem conseguisse 10 mil reais em uma noite, no Banco Raso”, exemplificou, lembrando que os números ainda serão reunidos de forma mais aprofundada. E citou, ainda, o quão beneficiada foi a economia da região como um todo. É o caso, por exemplo, do aluguel de vans para transportar pessoas de cidades circunvizinhas (muitas delas, inclusive, locadas em Itabuna).
A explanação, no Plenário Raymundo Lima, envolveu áreas como economia (incluindo geração de empregos formais e informais), transporte, infraestrutura, saúde, além do aparato garantido pelas forças de segurança (Polícias Civil, Militar, Rodoviária, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal).