Agricultores, empresários e políticos do sul da Bahia mostraram-se otimistas quanto ao futuro econômico da região, após assistirem o discurso que Jair Bolsonaro fez na última terça-feira, dia 22, em Davos, na Suíça. Na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial, o presidente da República defendeu, entre outros pontos, o apoio ao Agronegócio, o investimento no Meio Ambiente e a revitalização do Turismo brasileiro.
“O Governo quer compatibilizar preservação do Meio Ambiente e biodiversidade com avanço econômico. Isso significa agregar valor ao agronegócio cacau, investir maciçamente nas nossas potencialidades turísticas com base na sustentabilidade”, disse a agricultora e empresária Izabel Delmondes. “Temos que voltar a ter orgulho da região, como nos anos 60 e 70. A lavoura cacaueira é forte, histórica e economicamente, mas precisamos ter ações factíveis e criar um modelo de Educação de verdade”, acrescentou.
O vereador Ricardo Xavier, do PPS, presidente da Câmara de Itabuna, afirmou que “o pronunciamento do presidente despertou as lideranças para a criação de um movimento em torno das nossas potencialidades econômicas. O momento é de união de todos os seguimentos para que o sul da Bahia volte a se desenvolver”. Pastor Matos, do PDS de Ilhéus, concordou com o colega itabunense e acrescentou que “a fala do presidente tem tudo a ver coma região”.
“A fala do presidente criou um ambiente de esperança e expectativa para a região que, motivada tem estímulo para lutar pela sua retomada econômica”, disse o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna, Sérgio Velanes. Para ele, a região deve se preparar para essa mudança de cenário. Investindo, por exemplo, a qualificação da mão-de-obra. “Temos um comércio forte, um potencial turístico, fábricas de chocolates e beleza naturais. Este é o momento para alavancarmos o nosso desenvolvimento”.
A agricultora Marita Moura lembrou que Bolsonaro disse na abertura do fórum “que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e afirmou que o Governo quer compatibilizar preservação do meio ambiente e biodiversidade com avanço econômico”. Para Marita, que é membro da Abaturr-Associação Baiana de Turismo Rural, “isso se encaixa perfeitamente com a cultura do cacau, com o sul da Bahia e o Turismo regional”.