O prefeito da bucólica Itajuípe, Marcone Amaral (PSD), como se sabe, foi jogador de futebol durante 20 anos, período em que passou por vários clubes brasileiros e chegou ao exterior. Como ele ocupa um cargo político pela primeira vez, é natural a empreitada rumo à reeleição, certo? Acompanhe a seguir!
Pelo menos de acordo com o que sinalizou ao Diário Bahia, no evento para mostrar a expansão do Shopping Jequitibá, Marcone quer mesmo é dar uma “bicuda” nessa história de política. “Tive experiência em outras culturas e tenho trazido um pouco do que eu adquiri na minha experiência de vida aqui pra a gestão pública; tenho tentado trazer o que eu absorvi em outros lugares, só que o Brasil ainda vive uma dificuldade muito grande para os gestores. É um desafio muito grande, mas eu estou contente”, argumentou.
Apesar de manifestar, desde o início alguns “senões”, ele mostra uma série de realizações à frente da prefeitura. “Tenho tentado colaborar com Itajuípe, fazer as coisas de forma correta, de forma honesta, tentado influenciar as pessoas a estarem servindo à população; hoje, graças a Deus, Itajuípe é uma cidade equilibrada financeiramente, temos todas as contas em dia, boas perspectivas de organização da cidade, principalmente para o futuro. Fazer uma gestão pública não é somente o presente; temos que preparar a cidade para o futuro, esse é um desafio”, enumerou.
Avanços até tchau
Quando o prefeito elencou uma série de realizações e demonstrou boas intenções, perguntamos se ele está decidido a disputar a reeleição. Para nossa surpresa, respondeu: “Não. Quando eu me propus a ser candidato em 2016, já tinha o plano pessoal para que pudesse fazer só quatro anos, para organizar a cidade, preparar a cidade, colocar realmente nos trilhos. Hoje, com dois anos e cinco meses, estamos conseguindo esses objetivos. Possivelmente, iremos avançar ainda mais do que o esperado. Para a gestão que vem, não vou mais à reeleição; minha alegria é estar colaborando com Itajuípe”, revelou.
O prefeito, nascido em Poções, foi morar em Itajuípe aos dois anos. Ainda fazendo alusão a um jargão do futebol, podemos acrescentar: parece que Marcone Amaral espera mesmo é que corram no cronômetro os últimos minutos e seja tocado o apito final nesse mandato.