A polícia Federal, junto à Coordenação-Geral de inteligência Previdenciária, realizou a Operação Álibi, na manhã desta quarta-feira (13), no extremo-sul da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A ação desarticulou um grupo de criminosos que tem como objetivo fraudar a Previdência Social. A fraude, segundo a PF, conseguiu desviar cerca de R$ 2.150 milhões e o grupo, liderado por um advogado, vai responder por formação de quadrilha e estelionato.
Os acusados usavam documentos de pessoas falecidas na infância, para criar adultos fictícios e reativar tais documentos na Previdência. O intuito era simular a perda dessas pessoas, para ter acesso a benefícios de pensão por morte.
A operação cumpriu oito mandados de prisão e outros cinco de busca e apreensão nas cidades de Nova Viçosa, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, no estado da Bahia, Betim, em Minas Gerais, e na capital do Rio de Janeiro.
A pena de prisão pode passar de dez anos.