Num encontro no gabinete municipal, o prefeito Fernando Gomes, vereadores e representantes do Movimento Todos pelo São Lucas discutiram sobre a possibilidade de municipalização daquela unidade hospitalar. Conforme a proposta, sinalizada pelo gestor, o São Lucas seria transformado num anexo do Hospital de Base
A Santa Casa de Misericórdia, gestora daquele hospital, havia anunciado que deverá ser fechar as portas em outubro, devido às dificuldades financeiras enfrentadas.
O São Lucas que funciona hoje com 50 leitos, realizando atendimento ambulatorial e nas especialidades de oncologia e cardiologia. Opera com uma receita mensal de R$ 869 mil repassados pelo Estado e Município, com recursos de SUS. Mas acumula, segundo a SCMI, um prejuízo mensal superior a R$ 250 mil, fator decisivo para o seu fechamento.
A reunião teve a participação das secretárias de Governo, Maria Alice Araújo, e Lísias São Mateus, de Saúde. A primeira destacou a mobilização de setores da sociedade civil organizada em defesa da manutenção do hospital e a coleta de 50 mil assinaturas para um abaixo-assinado a ser encaminhado ao governador Rui Costa.
Já a secretária Lísias, que defendeu a transformação do São Lucas num hospital de retaguarda, funcionando como suporte para as duas UPAs e recebendo pacientes do Hospital do Cacau, em Ilhéus, que deve começar a funcionar nos próximos meses.
Também participaram do encontro o presidente da Câmara, Francisco Reis, os vereadores Manoel Farias da Silva, o Nel do Bar; Antônio Cavalcante, Júnior Brandão, Aldenes Meira, Beto Dourado, Francisco Edes, José Erivânio Sobreira dos Santos (Babá Cearense) e Gidevaldo Lauro Santos (Zico), Robson Sá (Robinho). Todos se manifestaram em defesa da manutenção daquela unidade.
