O auxiliar de impressão do jornal Diário Bahia, Benildo Melo, de 57 anos, faleceu neste domingo (19), dias após apresentar dores no corpo e até ter procurado uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Itabuna. A impressão que tinha era que fosse dengue. Era hipertenso e esteve em Ilhéus, onde tem familiares, na Semana Santa.
“Benildo era não apenas um eficiente e dedicado colaborador do Diário Bahia, mas também um amigo de todas as horas. Vai deixar saudade”, afirmou o jornalista Valdenor Ferreira, diretor do Diário Bahia.
Sempre prestativo e atencioso, Benildo era muito querido pelos colegas. “Mais do que o responsável por dobrar cada edição impressa do jornal, estava sempre à disposição, seja para fazer um delicioso café, ou montar em sua inseparável bicicleta e ir à rua quando alguém dele precisasse”, completou Celina Santos, chefe de redação do veículo.
De sorriso largo, o profissional era bastante conhecido na imprensa da cidade, sobretudo porque tinha vasta experiência em veículos impressos. Passou, inclusive, pelos jornais Tribuna do Cacau e Diário de Itabuna.
Há meses, perdeu a esposa, Maria Leda, e deixa um casal de filhos. Para os amigos, colegas, familiares e todos que com ele conviveram fica a lembrança de um homem trabalhador, otimista e disposto a estender a mão ao próximo.
O corpo foi velado no Saf e sepultado nesta tarde, no cemitério Campo Santo.
Atualizada às 23h59min
Entre dores no corpo que vinham e voltavam, os filhos levaram Benildo na noite de sábado para o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus. Ele foi atendido lá, mas sofreu uma parada cardíaca já na madrugada deste domingo.