Entre tantos nomes que se colocam nessa fase de pré-campanha, um deles é do empresário rural Sérgio Gomes (PR). Ele estava no ato de assinatura da ordem de serviço para a construção da policlínica regional em Itabuna. O Diário Bahia perguntou se ele teve despertado o desejo de ser candidato apenas por ter o pai, Fernando Gomes, prefeito.
Sérgio Gomes lembrou que foi vereador, há 30 anos, e saiu num momento de declínio da política. Agora, segundo ele, decidiu voltar – mas não por causa do papel exercido pelo pai no momento. “Eu acredito que precisa de pessoas novas e ideais novas que melhorem a condição do político, a mudança total da política com relação ao que estava sendo feito”.
Diante da afirmação, questionamos qual é a principal ideia nova dele. “A ideia nova primeiro é o compromisso. Você vê que muita gente hoje vai nas regiões, busca os votos, depois não se interessa em voltar e lutar por aquela região. Principalmente na nossa região, que está muito carente de representatividade, pra que a gente venha lutar pela geração de emprego, lutar na área de Saúde, na Educação, Segurança, são questões primordiais”, elaborou.
Gomes sustentou que o intuito da candidatura e, ao mesmo tempo, o compromisso é “prestar assistência a todos os municípios que nós formos votados e até os que não formos votados”. Numa linha, digamos, bastante idealista, ele disse que quer “Prestar assistência 24 horas; o que precisar nós vamos estar juntos em prol daquela cidade, daquela região, pra que possamos buscar soluções para trazer o desenvolvimento”.
Sobre o quesito dobradinha na corrida eleitoral, Sérgio Gomes disse ter dois candidatos em Itabuna – porque firmou compromisso com ambos na campanha em que o pai foi candidato a prefeito, em 2016. Marchará, então, com os deputados federais João Carlos Bacelar (PR) e Paulo Magalhães (PSD).
“Rui pai e mãe”
Em relação ao apoio à reeleição do governador Rui Costa – mesmo caminho escolhido por Fernando Gomes –, Sérgio também fez uma entusiasmada defesa do novo aliado. “Rui tem sido pai e mãe pra essa região; a gente tava órfão há muito tempo. Nada melhor que a gente retribuir o que ele tem feito pela região”, derreteu-se.
Indagamos, ainda, se havia alguma divergência no grupo, pelo fato de no passado Fernando ter sido adversário do PT, legenda do governador. O pré-candidato, mais uma vez, argumentou: “Acho que não, porque política é muito dinâmica. Você inova, muda muitas coisas. Eu me dou bem com todo mundo, do PT, PSDB, Democratas, me dou bem com todos os partidos. Tem divergência no campo político, mas não tem na área pessoal. Esperamos que essa candidatura do nosso governador será uma vitória esmagadora. Vamos trabalhar muito pra que eleja nosso governador, nossos deputados, senadores, uma bancada forte para a Bahia”.
