Produção de chocolate gera empregos e fortalece economia, diz Fábio Vilas-Boas


Médico é também produtor e diz que tem cacau nas veias


Fábio Vilas-Boas produz cacau e chocolate fino no sul da Bahia

 A história da cultura cacaueira na Bahia está muito bem representada no Salão do Chocolate de Paris 2021, avalia o médico Fábio Vilas-Boas, que também se dedica à produção de cacau e chocolate fino. O evento começou nesta quinta-feira (28) e seguirá até segunda-feira (1º).

“Está acontecendo em Paris o #SalonDuChocolat e a Bahia está lá com os melhores chocolates do mundo. Nossa atividade cacaueira nos coloca como 2º maior produtor de cacau do país, mas para seguir avançando é preciso investir em tecnologias e acreditar na experiência de quem produz”, escreveu Fábio no Twitter, em publicação desta quinta-feira (28).

Segundo a Associação Brasileira de Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab), o Brasil produziu 757 mil toneladas de chocolate e exportou 29.600 toneladas do produto em 2020, com receita de US$ 100,6 milhões. Já as importações somaram 16 mil toneladas ao custo de US$ 114,2 milhões.

Expansão como desafio

Para Fábio Vilas-Boas, a balança comercial impõe o desafio de expandir o beneficiamento do cacau em solo brasileiro. “A gente precisa exportar a produção interna com o máximo de valor agregado, fortalecer a economia da região cacaueira e gerar empregos. Isso passa por ajudar a resolver a questão da dívida dos cacauicultores, assim como oferecer apoio técnico e financeiro para a modernização da lavoura”, aponta.

Fábio produz cacau no sul da Bahia. “Visito a região com frequência, converso com outros produtores e conheço os desafios da lavoura. Tenho chocolate nas veias”, assegura. (Fonte: Ascom Fábio Vilas-Boas)

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