Acolhimento, escuta da paciente, humanização no atendimento e plano de parto. Estes foram alguns dos muitos aspectos abordados durante o Seminário do Projeto Integrador: Enfermagem em Obstetrícia, organizado e promovido pelos estudantes da turma 2018.2 do curso de Pós-Graduação Enfermagem em Obstetrícia da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Itabuna, na noite da última terça-feira (10).
Centrado no tema “Perfil assistencial do atendimento obstétrico em Itabuna e região”, o evento reuniu profissionais e acadêmicos da área da saúde, com foco na enfermagem, fisioterapia e psicologia. Segundo a enfermeira Maria do Carmo de Matos Queiroz o seminário foi resultado de meses de estudos e estágios desenvolvidos durante a especialização.
“A partir dos debates e do reconhecimento do perfil do atendimento obstétrico, o nosso objetivo é traçar métodos de assistência no qual a mulher participe ativamente do planejamento parto e pós-parto munida de uma equipe de multiprofissionais”, afirmou Maria do Carmo.
O ciclo de palestras programados para o Seminário contou com a participação da médica obstetra e ginecologista, Maiana Freitas, que falou sobre o trabalho de parto normal conduzido pelo obstetra e enfermeiro obstetriz; da fisioterapeuta Tássia Silva, falando do papel da fisioterapia durante o pré-natal; da enfermeira Patrícia Carvalho, que abordou a importância do pré-natal e a realidade nos dias atuais; e da psicóloga Letícia Bezerra, que tratou do papel da psicologia nos pós-parto a puérpera e familiares.
O Seminário contou ainda com a participação da doula Talita Ruas, que falou do trabalho de parto normal. Também contribuíram com a ampliação dos conhecimentos dos participantes a fisioterapeuta Alessandra Albano, abordando a importância da preparação pélvica no parto; o enfermeiro Gleivisso Sousa, falando da condução do parto em municípios de pequeno porte; a enfermeira Mirella Santos, palestrando sobre o fluxo do trabalho de parto no município de Itabuna; e a enfermeira Isis Oliveira, coordenadora da Atenção Básica de Camamu, que falou da importância e as dificuldades de implantação da rede cegonha.