Santa Casa tem conjunto de ações para incentivo à doação de órgãos


Série de eventos, presenciais e online, até o próximo dia 30


A campanha foi iniciada com bate-papo para a sensibilização dos funcionários do Hospital Calixto Midlej Filho

Com o objetivo de ajudar a reduzir o número de pessoas na fila de espera por doação de um órgão, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna está promovendo mais uma edição do “Setembro Verde”. As ações para mobilização e incentivo à doação começaram na semana passada e prosseguem até o dia 30 de setembro, com eventos presenciais e pelas redes sociais da SCMI.

A campanha foi iniciada com bate-papo para a sensibilização dos funcionários do Hospital Calixto Midlej Filho, que conheceram um pouco mais sobre o fluxo institucional e os processos sobre a doação de órgãos.  “A Santa Casa de Itabuna tem um importante papel no processo de doação de órgãos no interior da Bahia. Por isso, iniciamos a campanha deste ano com os funcionários da instituição”, relata a coordenadora da CIHDOTT, enfermeira Patrícia Betyar.

A enfermeira explica que a instituição promove, desde a semana passada, ações para orientar e acolher os acompanhantes de pacientes. “Porque são pessoas que podem se tornar multiplicadoras desse grande ato de amor ao próximo. Sabemos que, para muitos que esperam na fila, a doação de um órgão ou tecido é a única chance de recomeço. Quanto mais pessoas se declaram doador, mais vida são salvas. Por isso o nosso tema 2021 é Todos Pela Vida”, afirma.

A programação segue com palestras, lives pelo Instagram da SCMI, identidade visual (sinalização especial na rua Antônio Muniz) da campanha “Setembro Verde”, divulgação de ações nos meios de comunicação interna e nas redes sociais. Tudo para sensibilizar, incentivar a adesão ao ato nobre que, diariamente, ajuda a melhorar a qualidade de vida de centenas de pessoas, eliminar mitos e esclarecer a população sobre todo o processo de doação

Fila de espera

De acordo com o Registro Geral da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), no início do ano havia cerca de 2 mil pessoas esperando na fila de doação de órgãos na Bahia. Do total, 1.049 aguardavam o transplante de rim. Outros 893 pacientes esperavam por córneas e 22 por fígado.

Um Levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) indica que o número de doadores de órgãos caiu 26% no Brasil neste ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Os procedimentos mais afetados foram os de pulmão (62%), rim (34%), coração 34% e fígado (28%).