Eles, fernandistas e azevistas, se tremem de medo com a possibilidade de uma composição política entre Mangabeira e Augusto Castro, respectivamente pré-candidatos a prefeito de Itabuna pelo PDT e PSD.
Mangabeira e Augusto Castro
Sabem que juntos são imbatíveis, Castro como vice de Mangabeira e vice-versa. Aí não importa. A torcida é por um entendimento para colocar um ponto final nesse, digamos, ping-pong político, no entra e sai, ficando tudo como dantes no quartel de Abrantes.
E mais: nos bastidores do azevismo a conversa é que Fernando Gomes pode apoiar o capitão Azevedo, postulante do PL, se a candidatura de Son Gomes, secretário de Administração e sobrinho do alcaide, não decolar. Pois é. O criador e a criatura novamente de mãos dadas.
Outro detalhe que provoca insônia no azevismo e no fernandismo, além do sentimento de mudança que toma conta do eleitorado, com mais de 65% afirmando que não votam em quem já foi prefeito, é o fato de que quase 70% dos eleitores de Mangabeira e Augusto pensam da mesma maneira quando o assunto é a renovação da política de Itabuna.
Vamos torcer para que Mangabeira e Augusto se entendam. Essa união é imprescindível para evitar mais quatro anos de retrocesso.
Os presidentes do comando estadual das duas legendas, PDT com o deputado federal Félix Júnior, e PSD sob a batuta do senador Otto Alencar, pensam da mesma forma. Com efeito, veja o que disse Otto na sua última entrevista sobre o processo sucessório: “Em Itabuna, a comissão provisória e Augusto Castro é que vão decidir. A população tem que buscar uma renovação para a gestão ser eficiente”. Sem comentários, diria o saudoso, polêmico e inquieto jornalista Eduardo Anunciação na sua coluna no conceituado Diário Bahia.
Itabuna, caro leitor, precisa de uma sacudida, não só na parte política como na administrativa e, como consequência, o retorno da autoestima do seu povo. Essa é a verdade que machuca tanto os azevistas como os fernandistas. Alguns ficam inconformados e tiriricas da vida com esse modesto e humilde comentarista político, que não é jornalista e nada que tenha relação com os meios de comunicação.