Recentemente, uma foto postada com o governador Rui Costa; há três meses, a indicação do nome da diretora da creche do Caic, em Itabuna. As duas situações foram o estopim para colocar o vereador Enderson Guinho numa polêmica com o PDT. Alvo de representação por parte de um filiado, que o acusou de infidelidade partidária e pediu a saída dele, o edil argumentou: “Não cabe expulsão porque não há uma recomendação partidária oficial, por escrito”.
Segundo Guinho, a atual diretora do Caic, Geórgia Guerra, trabalhou na campanha dele e realmente a indicou para o cargo, ressalvando que ela poderia ser substituída devido às questões políticas. Ao mesmo tempo, disse, comunicou ao partido. Hoje, a profissional tem o manifestado apoio dos colegas e alunos, pelo trabalho que já realizou.
“[Um cargo no governo] não indica engessamento ideológico, continuo com minhas convicções. Votei contra a agência reguladora e a criação de cargos especiais, porque não explicava critérios. Qualquer pessoa podia ganhar 11 mil reais. Essa foi uma orientação do partido e não irei votar a favor do que não compactuar com meus ideias”, relatou.
Desfiliação
Em relação à representação interna, lembrou o vereador, o partido acolheu, seguindo o estatuto. Entretanto, a pessoa se desfiliou, o que automaticamente derrubou o questionamento.
Enderson Guinho, por fim, considera que a população está aprovando a conduta dele na Câmara e faz questão de tornar suas ações públicas através das redes sociais. “Não posso levantar questões partidárias acima dos interesses da cidade. Tenho minha consciência tranquila e a polêmica está sendo resolvida dentro do partido”, completou.