O educador físico e funcionário público Zem Costa até então foi o candidato a prefeito mais jovem da história de Itabuna, porque disputou uma eleição aos 26 anos, em 2012. Dois anos depois, tentou uma vaga de deputado estadual, sempre pelo P-Sol. Mesmo citado entre os nomes certos para concorrer agora em 2016, ele recuou. Por quê? – indagou o Diário Bahia.
“Na realidade, foi um impedimento jurídico que não foi resolvido pelo partido em Salvador em tempo hábil. Como sou servidor público, seria imprudente me desincompatibilizar [para ser candidato] sem ter a situação resolvida”, esclareceu, citando critérios não atendidos na prestação de contas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em relação à campanha de 2014.
Também tinha se tornado público que Zem era favorável a uma composição da sigla com Dr. Mangabeira, então pré-candidato a prefeito pelo PDT. Ele disse ter, sim, levado a questão para apreciação dos correligionários. “Eu, particularmente, acredito muito na figura de Mangabeira; acho sério, ético, honesto e competente. Mas fui voto vencido e respeitei a decisão do partido, que preferiu lançar candidatura própria. Como sou um dos fundadores do P-Sol no Brasil e em Itabuna, não quis jogar fora uma história de 12 anos; respeitei a decisão da maioria”, argumentou.
Pretensões políticas
Para ele, o fato de reconhecer as qualidades de um adversário não impede que abrace e defenda a candidatura de Mister Cuca, o nome escolhido para concorrer pelo P-Sol. “O partido escolheu Cuca, que também é um cara batalhador, tem uma história de vida bacana, é um profissional de sucesso”, reconheceu.
A postura, ressalva, não põe fim às pretensões políticas dele. “Acredito que o tempo vai me amadurecer ainda mais. Quem sabe em 2020 eu seja candidato, mais preparado e mais maduro. Agradeço, do fundo do coração, ao pessoal que vinha me dando apoio e carinho. Na próxima eleição estaremos mais fortes para alcançar a vitória tão esperada”, sinalizou.