Documentário reverencia trajetória de Orlando Cardoso no rádio



 

Orlando Cardoso solta a voz há 57 anos no rádio AM em Itabuna

O perfil de Orlando Cardoso, principal ícone do rádio AM em Itabuna há 57 anos, é tema de um documentário produzido pelo também radialista Oziel Aragão, como trabalho final da graduação dele em Jornalismo. O vídeo, cuja primeira parte foi apresentada na noite de quarta-feira (13), na Unime, destaca o quão respeitado, ouvido e aplaudido é o “Canário” (apelido carinhoso do comunicador).

À frente do programa Panorama 640, na Rádio Difusora, desde 1991, Orlando conquistou verdadeira reverência por parte dos incontáveis ouvintes. São pessoas das mais diversas idades, profissões, formações e classes sociais. É o que fica evidente no documentário, elaborado ao longo de um ano e meio, resgatando a história de Orlando e com depoimentos emocionados, também, de colegas que veem nele um exemplo a seguir.

Oziel Aragão, após receber nota 10, posa com os professores da banca examinadora: Rodrigo Muniz, Taís Borba e Itamar Souza

Radialista para sempre

O jornalista Oziel Aragão, um dos repórteres do Panorama 640, deixa clara a realização por registrar em imagens um recorte dessa caminhada. Afinal, Cardoso se mantém acima e indiscutivelmente imune a qualquer eventual concorrência das novas tecnologias. “Falar sobre Orlando Cardoso é uma honra, é inspiração para mim. Concluir esse trabalho me deu a maior satisfação possível como profissional e graduando em jornalismo”, declarou.

Na plateia durante a primeira exibição do documentário, de mãos dadas com a companheira Josélia Costa Melo (casados há quase 42 anos), o radialista mais famoso de Itabuna demonstrou a seriedade e discrição que lhe são peculiares. Ao final, destacou a importância das homenagens em vida e registrou o respeito pelos que abraçaram a mesma atividade dele.“Eu não tenho nenhum adversário no rádio; eu tenho colegas em busca do mesmo objetivo”, definiu.

Ficou marcante uma afirmação dele, que prova o quanto é merecido o brilho do nosso “Canário”, sobretudo pela dedicação à missão de exercer um papel social pelas ondas sonoras. “O rádio me alimenta para continuar vivendo. Se eu ganhar na Mega-Sena acumulada, vou continuar trabalhando no rádio”, disse, orgulhoso, para deleite de uma legião de fãs.

Primeira exibição do documentário, quarta-feira (13), na Unime