Muita expectativa em torno de uma pesquisa sobre a sucessão do prefeito Fernando Gomes, com previsão de ficar pronta antes da primeira quinzena do mês de maio.
Entre os vários postulantes ao comando do Centro Administrativo Firmino Alves, alguns nomes despertam mais atenção na consulta de intenções de voto, como Mangabeira, Som Gomes, capitão Azevedo, vereadora Charliane, Claudevane Leite e Geraldo Simões.
O médico Antônio Mangabeira, do PDT, pelo fato de em duas eleições ter obtido quase 20 mil votos e ser o prefeiturável que o governo municipal quer derrotar, se transformando assim no maior opositor da atual administração. Sem nenhuma dúvida, um fortíssimo candidato.
Dinailson Oliveira, mais conhecido como Som Gomes, secretário de Administração, vive a ansiedade de uma pontuação que não seja bem abaixo do esperado. Som é sobrinho do alcaide e já trabalha para ser o nome do tio na eleição de 2020. Sabe que terá pela frente a impopularidade de FG associada a histórica dificuldade de transferir seus votos. Ou seja, Fernando Gomes não é um bom cabo eleitoral.
Em relação aos ex-prefeitos Azevedo, Vane do Renascer e Geraldo Simões, a curiosidade fica por conta do crescente movimento para não votar em quem já foi gestor de Itabuna, cada dia mais intenso no eleitorado formador de opinião e se estendendo pela periferia.
Quanto a edil Charliane, cuja atuação parlamentar é digna de elogios, é uma boa novidade. A única opção do Legislativo com estofo, viabilidade eleitoral e condições de disputar a prefeitura.
Charliane pode assumir a qualquer momento, com o aval de ACM Neto, presidente nacional do DEM, o controle do partido em Itabuna, o que significa um invejável fortalecimento no tabuleiro sucessório.
É certo, como 2+2 =4, que a enquete não será divulgada. No entanto, muita gente do meio político e empresarial vai ter acesso aos resultados.
Pesquisa eleitoral, como todos sabem, é um retrato do momento. Vale ressaltar que mais da metade dos que se dizem pré-candidatos sequer chegarão no meio do caminho.
“A política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”, dizia o finado Magalhães Pinto, ex-governador de Minas e entusiasta do golpe militar de 64.