Clientes vivem manhã de risco no Banco do Brasil em Itabuna


Serviço ficou prejudicado tanto na parte interna como no setor de autoatendimento


Passou por maus-bocados nesta segunda-feira (10) quem precisou efetuar saques, depósitos ou qualquer outro serviço na agência central do Banco do Brasil, em Itabuna. Contrariando todas as recomendações neste momento de pandemia do coronavírus, clientes ficaram aglomerados em filas durante horas. Porque “o sistema estava fora do ar”.

No setor de autoatendimento, apenas um caixa eletrônico fazia depósitos na maior parte da manhã. Resultado: crescia o número de pessoas esperando. Já nos terminais onde era possível fazer saques, não havia funcionários para dar orientações. Quando chegava, por exemplo, alguém com pouca intimidade com a máquina, nada feito.

Era cruel ver um aposentado indo e voltando da fila até um vigilante, abaixando a máscara para falar, e ouvindo repetidamente: o sistema continuava fora do ar. Ele dizia que ali chegou desde cedo. Um tanto desconcertado, o profissional orientava: “Coloque a máscara, senhor. É para sua proteção!”.

Até as 12h30min, o atendimento interno na agência não tinha começado. E um bancário veio a público dizer que havia possibilidade de o serviço não ser oferecido naquele dia.

Ah! Além de não ter qualquer tipo de marcação para estabelecer uma distância entre as pessoas, não se encontrava um dispensador de álcool em gel.

Segundo os próprios funcionários, estava tudo parado por causa de uma operação que vinha de Brasília. Não ficou esclarecido, porém, por que deixaram para atualizar o tal sistema em plena segunda-feira.

Ufa! Um segundo caixa para depósito começou a funcionar umas 12h40min. Quando a reportagem do Diário Bahia deixou a agência, o idoso acima mencionado tinha se sentado num degrau da escada. De tanto esperar, cansou.