Em pleno dia 14 de setembro, ocorre o primeiro dia letivo do ano de 2020 na rede municipal de ensino em Itabuna. A abertura dos trabalhos será através de uma live transmitida pelo Youtube.
Pais e responsáveis por alunos do 9º ano serão os primeiros atendidos, na próxima quarta-feira (16), recebendo um pacote de atividades para realizar em casa. A previsão é que voltem 15 dias depois, para pegar uma nova remessa de conteúdo, a ser resolvido em domicílio.
Esta foi a solução encontrada pela Secretaria Municipal de Educação, uma vez que as aulas presenciais deveriam ter começado em maio. O calendário já estava irregular, porque houve greve em 2019 e as aulas referentes àquele ano se estenderam até os primeiros meses de 2020. Assim como o que ocorreu em tantos municípios Brasil afora, o ensino foi interrompido por conta da pandemia provocada pelo coronavírus.
“Como a rede possui realidades muito díspares e, na maioria dos casos, com precariedades na questão do acesso às tecnologias, por parte dos nossos educandos, ficou inviabilizada qualquer proposta de aulas mediadas pela internet”, explicou a diretora do Departamento de Educação Básica, professora Regiane Cruz.
Força-tarefa mobilizada
Ela explicou que os blocos de estudos mobilizaram uma verdadeira força-tarefa nas escolas, incluindo o contato de diretores com os pais. Gestores explicaram a importância da parceria com as famílias e de observar os protocolos de segurança na hora de retirar as atividades e devolvê-las, após terem sido respondidas. Assim, cada escola está encarregada de seguir os protocolos e organizou um organograma de entrega.
A rede municipal de Itabuna possui 91 escolas entre urbanas e do campo, com cerca de 16 mil matrículas ativas. É a terceira maior do Estado da Bahia, só perdendo para Feira de Santana e Salvador.
“Temos certeza de que essa integração irá estabelecer um vínculo importante entre professores e estudantes, através das famílias, suscitando o fortalecimento da rede e a garantia do direito de aprender previsto na proposta político-pedagógica da rede”, concluiu a professora Regiane.