A PRÉ-CANDIDATURA DE ANDREA CASTRO


Wense analisa as possibilidades de filiação partidária da esposa de Augusto Castro


Com a janela partidária já aberta, parlamentar que quiser mudar de legenda, sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, tem o prazo final em primeiro de abril, conhecido como “dia da mentira”.

Em Itabuna, a maior expectativa não diz respeito aos vereadores, e sim a Andrea Castro, que não é parlamentar. Salvo engano, ainda não tem abrigo partidário.

A primeira-dama do município, esposa do prefeito Augusto Castro (PSD), é pré-candidata à Assembleia Legislativa do Estado. A única certeza sobre sua filiação é que a sigla pela qual vai postular uma vaga na ALBA será da base aliada do governo Rui Costa (PT).

O que se pode afirmar, sem medo de errar, é que o PT, PCdoB e PSB estão literalmente descartados por questões ideológicas. O PP e PSD por inviabilidade eleitoral, já que a secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza terá que ter uma votação expressiva para superar os adversários internos.

Confesso que não sei como anda a situação no Avante do deputado e pastor sargento Isidório. Não tenho informações sobre outras legendas que já integram ou pretendem aderir a base aliada do lulopetismo da Boa Terra.

O caminho que o sempre pragmático MDB, sob a batuta dos irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, pretende tomar ainda é um enigma. Não há sequer uma pista que insinue para que lado vai, se o de ACM Neto ou Rui Costa.

O que a cúpula da campanha de Andréa tem que fazer, sob pena de ter uma boa votação e não ser eleita, é fazer um estudo detalhado de como se encontram os partidos, quem serão os candidatos e a previsão de votos para eleger um deputado.