Cobrança de mensalidades nas Universidades Públicas representa retrocesso, diz Wenceslau Júnior


Wenceslau Júnior presidiu o Diretório Central dos Estudantes da FESPI em 1991


“A cobrança de mensalidades nas Universidades Públicas representa um grande retrocesso para o avanço da ciência, abrindo caminho para a completa privatização do conhecimento”. A afirmação é do pré-candidato a deputado federal Wenceslau Júnior (PCdoB), que também é advogado e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/19 apresentada na Câmara dos Deputados que estabelece a cobrança de mensalidades em universidades públicas brasileiras.

Ele que presidiu o Diretório Central dos Estudantes da FESPI em 1991, época na qual, finalmente após uma década de lutas, a FESPI foi estadualizada com a criação da UESC e coordenou o Comitê em Defesa da Criação da Universidade Federal do Sul da Bahia e dos Institutos Federais (Ilhéus e Uruçuca), conhece bem a luta dos movimentos estudantis pelo direito à educação pública gratuita e de qualidade. “É absurda a proposta da cobrança das universidades públicas e institutos federais, na condição de militante que lutou pela Estadualização da FESPI (UESC) e pela criação da Universidade Federal do Sul da Bahia e de professor universitário não poderia deixar de me posicionar de forma contundente contra essa ameaça que fere o direito dos estudantes e colabora com a desigualdade social no país”, explicou Wenceslau Júnior.