Itabuna traça estratégias para ampliar vacinação


Campanha nacional contra paralisia infantil até 30 de setembro


A enfermeira Camila Brito fala da busca ativa para encontrar crianças não vacinadas

Elevar os indicadores vacinais em todo o município até o final de 2022 é o principal objetivo das estratégias definidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna para os próximos meses de outubro, novembro e dezembro. As linhas de ações foram traçadas na última quinta-feira, dia 15, entre enfermeiros das unidades da Rede Básica de Saúde e a Coordenação da Rede de Frio da Vigilância em Saúde.

Ficaram definidas como estratégias para os próximos três meses, a realização de busca ativa feita por agentes comunitários de saúde em todas as microáreas do município e a intensificação vacinal durante toda a segunda semana de cada mês.

De acordo com a enfermeira Camila Brito, coordenadora da Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde, a perspectiva é identificar, por meio da busca ativa, crianças menores de dois anos com atraso no esquema vacinal. Já com a semana de intensificação é esperada a elevação dos indicadores vacinais não só contra a Poliomielite, mas também em relação as demais vacinas que fazem parte do calendário necessário de imunizações.

Baixos indicadores

Camila chama a atenção das famílias para a urgente necessidade da imunização das crianças de zero a cinco anos que ainda não receberam a vacina contra a paralisia infantil, a Poliomielite. A campanha nacional de vacinação foi prorrogada até o dia 30 de setembro. Ela destaca que o município de Itabuna, onde deveriam ser imunizadas 9.909 crianças, apenas um pouco mais de 31% foram vacinadas.

“É imprescindível que alcancemos a meta estabelecida para assegurar que as nossas crianças tenham garantidos o direito à vida e à saúde, que são assegurados constitucionalmente e no Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente”, ressaltou Camila Brito. E disse ainda que os baixos índices de imunização no país têm gerado preocupação entre as autoridades sanitárias e especialistas diante da possibilidade do Brasil voltar a registrar casos de paralisia infantil nas próximas décadas.