Homem desaparecido busca família em Itabuna


Foi levado para o Rio de Janeiro aos 3 anos; hoje tem 47


“Roberto”, sobre a busca pela família: “só quero fechar uma grande ferida”

Um homem de 47 anos apela para a internet na tentativa de encontrar a família em Itabuna. Numa rede social, ele revela que foi dado para uma família do Rio de Janeiro, quando ainda tinha três anos. “Meu nome atual é Roberto José da Silva (pois vim da Bahia sem registro), nasci em 30/04/1975”, conta.

Segundo Beto, como é chamado, o pouco que sabe da sua história é que vivia na Rua Firmino Alves, 246, bairro Mangabinha, com uma família cuja esposa chama-se Alice e o marido é conhecido como “Nenem do Acarajé”, filho de dona Zulmira. Esta mulher, lembra ele, tinha problemas na visão.

“Por volta dos 3 anos, fui dado da Bahia para o Rio de Janeiro (onde vivo até hoje). Alice me deu para uma amiga, que era senhoria dela, pois vivia em uma das casas dessa senhora e seu esposo (Alice veio junto para o Rio, onde ficou na casa deles e tomava conta de mim e das demais crianças que tinha na casa, até dona Joventina falecer e a Alice voltar para a Bahia). O nome do casal era: Firmino Camilo dos Santos e Joventina”, detalha.

Adoção e origem

Roberto relata que foi morar na rua assim que Alice voltou para a Bahia, porque seu Firmino tornou-se alcoólatra. “Fui adotado por uma irmã do seu Firmino e seu esposo, são os pais que me registraram (mas só fui registrado com 7 anos)”. O casal que adotou, também já falecido, era Maria da Penha da Conceição da Silva e Severino José da Silva.

O homem disse ter ficado sabendo que era filho de uma amiga da citada Alice, que morava no bairro de Fátima ou no São Caetano. Ele seria fruto de um relacionamento extraconjugal e os avós teriam obrigado a mãe a dar o filho para ser criado por outras pessoas.

“Fiquei sabendo que enquanto morava no bairro Mangabinha com a Alice, uma senhora, junto com uma moça, sempre iam me ver; supostamente possa ser minha avó e minha mãe (sic)”, supõe.

Para concluir, ele apela: “Só quero conhecer minha mãe e fechar uma grande ferida”. Quem tiver qualquer informação pode manter contato com o telefone/WhatsApp (21) 97467-3895 ou 21 98256-8650. DEUS ABENÇOE”.