Procuradores e técnicos se reúnem para debater Plano de Cargos e Salários


Durante o encontro foi esclarecido como funcionam os PCCS na Administração Pública


Técnicos das áreas de agricultura, informática, segurança do trabalho e agrimensura se reuniram com a Procuradoria-Geral do Município nesta segunda-feira, dia 13, para avançar na discussão com o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) sobre os Planos de Cargos, Carreira e Salários que a Prefeitura de Itabuna está implantando. Durante o encontro, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, foi esclarecido como funcionam os PCCS na Administração Pública.

O encontro teve a participação do Procurador-Geral do Município, Álvaro Ferreira Santos, do secretario municipal de Gestão e Inovação, Moisés de Carvalho, e da procuradora Joana Oliveira, que reforçou a importância de construção de um Plano para 2024. “Ainda não temos um valor base, porque isso depende da Secretaria de Fazenda e Orçamento”, esclareceu. A presidente do Sindserv, Wilmacy Oliveira, também esteve presente.
O salário-base das categorias é de R$ 1.447,00. Mas, o Plano também é uma referência à progressão de carreira. “Temos servidores qualificados, que precisam ser reconhecidos. No entanto, essa progressão ocorre mediante ao bom desempenho e compatível com o trabalho que é feito”, disse a procuradora Joana Oliveira.

Já o secretário de Gestão e Inovação, Moisés de Carvalho, afirmou que já foram encaminhados quatros PCCS para a Câmara de Vereadores, entre os quais o que beneficia Assistente Geral, Agentes de Trânsito e Guarda Civil Municipal. Ele disse que reivindicação do funcionalismo público municipal é antiga e as distorções são históricas.

“Dentro do plano de valorização do governo Augusto Castro essas questões vão além do pagamento da folha antecipadamente. Vamos implantar esses Planos de Cargo, Carreiras e Salários porque é isso que as categorias precisam e a gestão quer ouvir todos”, falou Moisés Carvalho. O secretário também informou que ainda nesta segunda feira, será publicado um Decreto criando uma Comissão para dar continuidade ao debate sobre o Plano de Cargos e Salários. “Não é um trabalho fácil, pois precisamos ouvir muita gente e calcular o impacto financeiro disso tudo na execução orçamentária”, disse.