O jovem advogado Mauro Moura Costa, que enforcou-se com um cinto, em Ilhéus, não parecia depressivo. Nas fotos que ele exibia em sua página no Facebook, dava a entender que adorava esportes radicais e viajar.
O suicídio, ocorrido na noite de quinta-feira, 1º, chocou familiares e amigos de Mauro, que seguia uma carreira brilhante como operador do Direito. Aos 24 anos, já era membro da Procuradoria Geral da Bahia.
Na manhã de hoje, no velório, os comentários eram de que Mauro planejou o suicídio. A mãe, a médica e professora universitária Mônica Moura Costa, e a avó, pessoa a quem ele era bem apegado, viajaram. Sozinho em casa, o rapaz cometeu o ato tresloucado.
Foi uma dor muito grande para Mônica Moura Costa, que, no entanto, estava bastante lúcida no velório, recebendo o conforto dos amigos. A cena, aliás, lembrou outra tragédia na família, poucos anos atrás, quando o marido da médica (pai de Mauro) foi violentamente assassinado.
