A reforma do prefeito de Itabuna


Na opinião de Marco Wense, é possível que a reforma só aconteça depois das eleições


A reforma do prefeito Augusto Castro (PSD) esbarra no aspecto político. O alcaide de Itabuna sabe que fulano, beltrano e sicrano, que ocupam cargos de primeiro escalão, fazem um péssimo trabalho, mas pertencem a partidos fortes, que tem lideranças que não podem ser contrariadas. A candidatura de Andréa Castro ao Parlamento estadual também impede uma imprescindível, necessária e urgente reforma. Tem secretário que tenta compensar sua ineficiência sendo um bom “cabo eleitoral” da primeira dama. Reforma de verdade, que Augusto sabe que tem que acontecer, só depois da eleição. Uma mudança assentada na competência, sem ter a ingerência dos partidos políticos. Uma reforma que seja técnica, buscando gente qualificada. Sai você, você e você e ponto final. Muito obrigado e até nunca mais. Quem trabalha, fica. Quem só quer pegar o “faz me rir”, que arrume suas malas. Tenho certeza que o chefe do centro administrativo Firmino Alves sabe quem são os preguiçosos, os inúteis do governo. Se não fizer uma reforma pra valer, que não pode ser superficial, o sonho de quebrar o tabu da reeleição, já que nenhum prefeito conseguiu o segundo mandato consecutivo, vira um grande pesadelo. Devo logo dizer para os maldosos e fofoqueiros, para os puxa-sacos, para os que são acostumados a ser governo em qualquer governo, os conhecidos oportunistas de plantão, que não sou, nunca fui e jamais serei adepto da política do “quanto pior, melhor”. Torço para Augusto realizar uma boa gestão, o que não impede de fazer críticas ao que anda errado. E tem muita coisa que precisa ser corrigida, sob pena da situação ficar incontrolável.