
O pouso do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) trazendo o modelo e tatuador baiano Carlos Henrique Santos Netto, de 28 anos, e outras dezenas de compatriotas marcou na tarde de terça-feira (5), em São Paulo, o final feliz para uma peleja que começou há meses. Com a ajuda da família e amigos, o rapaz pedia socorro pelas redes sociais, porque estava acuado na capital da Turquia, Istambul, cujas fronteiras estão fechadas.
Henrique tinha encontrado na viagem àquele país do Oriente Médio, há aproximadamente seis meses, a chance da tão sonhada carreira internacional. Além de desfilar na passarela, ele posa para fotos e tem 10 anos de experiência.
Contagem pro abraço
Agora, a contagem regressiva é de familiares (em Salvador e também em Itabuna), para dar um abraço no rapaz e vê-lo sentir que está no inigualável aconchego do lar. Como já exposto, ele e os demais brasileiros passaram por momentos de aflição. De um lado, o avanço do coronavírus no país, apontado como líder em casos no Oriente Médio.
Outro fator por ele relatado foi o preconceito experimentado por vários dos brasileiros, que criaram um grupo de WhatsApp para que um pudesse auxiliar o outro, ao menos compartilhando expectativas e palavras de conforto. Os episódios por que passaram vão da xenofobia propriamente dita ao assédio sexual sofrido por uma mulher num hotel. (Relembre clicando aqui e aqui).