Volto ao assunto porque continua o besteirol de dizer que quem faz crítica ao governo Bolsonaro é “petista”. Tem até os que acham que é defensor do “Lula Livre”.
Os governos, sejam de esquerda, direita ou outro rótulo ideológico, têm seus erros e acertos. Quando erra, a crítica. Aos acertos, o justo reconhecimento.
“É um amontoado de gente que acaba batendo cabeça”, diz João Amoêdo, ex-candidato à presidência da República pelo Novo, quando questionado sobre o governo Bolsonaro. Amoêdo é petista? É simpatizante do “Lula Livre”? Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que não.
Como não bastasse, Amoêdo revela seu poder premonitório quando diz que “sabia que estava elegendo uma pessoa com pouca capacidade de execução”, revelando assim seu voto em Bolsonaro no segundo turno.
Portanto, um chega pra lá nesse besteirol, protagonizado por gente que se diz politizada, se faz urgente.
SEM FG, COM FG
A dúvida sobre a candidatura do prefeito Fernando Gomes, se vai ou não disputar o sexto mandato, deixa o jornalismo político mais, digamos, trabalhoso. Qualquer análise terá que ser feita com dois viés: com FG e sem FG. Nos bastidores do staff fernandista, é quase consenso que a candidatura do alcaide depende do governador Rui Costa (PT). Ou seja, basta o chefe do Palácio de Ondina cumprir o que prometeu, mais especificamente a pavimentação asfáltica nos bairros. Outro ponto convergente é que com Fernando candidato a polarização com Mangabeira (PDT) é dada como favas contadas. O pedetista é quem encarna verdadeiramente o antifernandismo e, como consequência, o voto útil para evitar a recondução de Fernando no comando do centro administrativo Firmino Alves.
ELEIÇÃO NO PT
A eleição para definir os nomes que vão compor o novo diretório do Partido dos Trabalhadores de Itabuna pode ter uma surpresa, digamos, cibernética. Filiaram muita gente pela internet. O grupo de Geraldo Simões está preocupado. Muitos “companheiros”, principalmente da cúpula estadual da legenda, torcendo e fazendo campanha contra o ex-prefeito.