“Atual presidente afugentou os associados”, acusa eleito na Usemi



Clenildo tomará posse dia 02 de abril

Aos 57 anos, sendo 38 como funcionário efetivo da Prefeitura de Itabuna, o analista administrativo Clenildo Silva Ramos tem, agora, uma missão: gerir o clube criado para ser o lugar de lazer para cerca de 4.800 servidores.

A USEMI (União dos Servidores Municipais de Itabuna) elegeu, para os próximos quatro anos, a chapa 2. O presidente é Clenildo Ramos e o vice, Wellington Alves Oliveira, conhecido como Galego, que trabalha na Adei.

Por telefone, o Diário Bahia conversou com o eleito, para conhecer os planos mais imediatos na gestão, cuja posse será em 02 de abril. Ele foi cauteloso com as palavras, mas não deixou de alfinetar a atual líder da entidade, além de evitar comentários que ferissem o Poder Executivo.

 

Qual será seu desafio número um ao assumir a presidência da Usemi?

Como já fui vice-presidente uma vez, diretor quatro vezes, percebo que pouca coisa foi feita pelo clube nos últimos cinco anos [quatro deles com a atual presidente, Rosângela Conceição]. A primeira coisa é buscar resgatar os associados que se afastaram e buscar mais. Tinha 1.730, hoje são 1.430.

E o que falta para o servidor se aproximar do clube?

A atual presidente afugentou os associados. Na parte social, a piscina é pequena, tem que fazer outra; o piso é rústico – por que não botar uma cerâmica moderna? –. O bar é feio; o pessoal cobra porque alimentação e cerveja é tudo mais caro do que nos bares. No agendamento pra festas, casamentos e outras comemorações, ela sempre cobrou; não dispensa nada nem na área externa nem na interna.

Os servidores têm queixas com relação ao pagamento dos salários e até anunciaram greve. Como a Usemi vai lidar com isso?

Na verdade, uma coisa depende da outra. Para o funcionário ir ao clube, tem que receber. Meu vice [Galego] é do Sindserv [Sindicato dos Servidores Municipais] … (pausa). A gente fica aguardando, depois podemos conversar melhor sobre isso.

Sobre a disputa pela presidência, teve o apoio que queria?

Buscamos as empresas, fizemos ‘vaquinha’, pedimos a um e outro.

Quanto gastaram?

Ainda vamos fazer esses cálculos.

Clenildo e Wellington (Galego) irão gerir a Usemi pelos próximos quatro anos