Após o dia 22 de fevereiro, Itabuna passará a contar apenas com a agência do Banco do Brasil na praça Olinto Leone, no centro, para atender a pessoas físicas. A cidade foi atingida pela decisão do Conselho Administrativo do BB, para fechamento de 42 unidades na Bahia.
Até o momento, funcionam três agências no município, sendo uma voltada exclusivamente para pessoas jurídicas. Com a decisão de fechar uma delas, a população passará a contar com correspondes bancários para oferecer parte dos serviços.
Um dos questionamentos é porque a referida agência já enfrenta recorrentes episódios de demora no atendimento. Pessoas relatam ter que esperar por duas horas para solucionar questões relativamente simples.
Sem falar em momentos até de aglomeração – algo totalmente condenável em tempos de Covid-19, como já flagrou o Diário Bahia. Nos últimos meses, porém, foram tomadas providências para disciplinar o acesso aos serviços internos, bem como disponibilização de álcool em gel para as pessoas fazerem a devida higienização depois de utilizar os caixas eletrônicos.
Demissões no alvo
A mudança também afeta diretamente os funcionários que atuam no Banco do Brasil. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Paulo Eduardo Silva, foram pegos de surpresa e há de se lamentar a decisão, sobretudo pelo número de postos de trabalho que serão extintos.
Das 16 cidades que compõem a base territorial no sul da Bahia, ele informou que houve rebaixamento em Itororó e Ibicaraí (deixou de ser agência para ser Posto Avançado de Atendimento), além do fechamento de duas agências. Entre elas, a Grapiúna, em Itabuna.
“Isso gera um impacto muito grande. Eles querem chegar a cinco mil demissões, além do que tem uma diminuição da renda. Quando você transforma uma agência em ‘PA’, tem uma diminuição de cargos em comissão, uma diminuição da renda do trabalhador”, atesta o sindicalista.