A necessidade de organização do comércio informal foi um dos temas abordados na reunião ordinária da ACI (Associação Comercial e Empresarial de Itabuna) na segunda-feira (4). Na oportunidade, o presidente Mauro Ribeiro revelou que as entidades ligadas ao comércio irão reunir-se com representantes do Poder Público na quinta-feira (7), às 9h30min, na Promotoria Pública, com o objetivo de alcançar um acordo.
Segundo Mauro, já foram realizados diversos encontros no ano passado para resolver o assunto e isso tem gerado insatisfações no comércio e prejuízos aos lojistas. Assim, relatou, seguem como temas recorrentes em todas reuniões da entidade.
“Por isso, provocamos o Ministério Público para que acione o município e seja cumprida a Lei Orgânica e o código de postura, bem como a política nacional de mobilidade urbana (Lei 12587/2012)”, justificou o representante da ACI.
“Organizar e fiscalizar”
Um exemplo bastante comum citado pelos representantes das entidades são as calçadas invadidas pelas barracas, que ainda dividem o espaço com camelôs vindos de outras localidades. Além disso, são instaladas várias estruturas ao longo da avenida principal, que comercializam produtos alimentícios sem qualquer inspeção da vigilância sanitária.
O presidente da CDL, Carlos Leahy, citou a reclamação recorrente dos deficientes físicos sobre a falta de espaço para circular nas vias principais da cidade. “Nós queremos que eles se organizem em um espaço destinado para tal. Não somos contra o camelô de Itabuna. Somos contra a desorganização do comércio informal. O importante, além de organizar, é fiscalizar”.