Dengue: Itabuna mantém estabilidade no número de casos


Mas controle deve ser mantido, alerta Vigilância em Saúde


Agentes orientam moradores sobre formas de controle e prevenção de focos

A coordenação do Programa de Combate às Endemias, do Departamento de Vigilância em Saúde, calcula que os casos de dengue em Itabuna continuam estabilizados. Diferente do último mês de maio, quando o município registrou estado de epidemia com a explosão de novos casos.

Segundo a Diretoria Regional de Saúde do Governo do Estado (DIRES), Itabuna foi um dos municípios que decretaram estado de pandemia este ano, mas também foi o primeiro a sair rapidamente dessa situação.

A diretora do Departamento de Vigilância à Saúde, Maristela Antunes, informa que essa estabilidade se deve ao esforço de um trabalho conjunto dos agentes de endemia, da Vigilância Sanitária e dos Departamentos de Atenção Básica e de Limpeza Pública.

O trabalho de combate feito pelos agentes de endemia, por exemplo, consiste nas visitas nas residências e em áreas públicas, quando eles aproveitam para fiscalizar e eliminar possíveis criadouros de larvas.

Eles também orientam os moradores sobre as formas de controle e prevenção de focos. Uma das principais orientações é evitar água parada em vasilhames, garrafas, tanques e reservatórios descobertos dentro de casa ou nos quintais. “Temos uma equipe formada por 152 profissionais que trabalham em campo, diariamente, no controle e combate ao mosquito Aedes Aegypti”, ressalta Maristela Antunes.

Ações educativas

Ela completa informando que o município conta com outras equipes da área de educação que promovem ações por meio de palestras e apresentações com fantoches nas escolas e nas unidades de saúde, num jogo onde tudo é válido para manter o município livre das arboviroses dengue, chikungunya e zika vírus.

A coordenadora da Divisão de Combate às Endemias, Lucimar Santos Ribeiro, ressalta que uma das dificuldades encontradas pelos agentes de endemias é o acesso a alguns imóveis durante a semana, o que faz com que eles retornem a essas localidades aos sábados, e a resistência de algumas famílias em permitir o acesso dos agentes aos imóveis. “É lamentável porque a responsabilidade deve ser de todo cidadão. E se cada um fizer sua parte, com certeza não teremos avanços nos índices de infestação em nosso município”, conclui.