A incerteza sobre a candidatura do prefeito Fernando Gomes( foto), na disputa eleitoral de 2020, aumenta a presença do “se” na análise política.
Todo comentário em relação ao processo sucessório, enquanto perdurar essa dúvida, se Fernando vai ou não atrás do sexto mandato como alcaide de Itabuna, fica inconsistente.
A declaração do próprio Fernando de que não será candidato, não é levada a sério. Em 2016, quando morava em Vitória da Conquista, falou a mesma coisa. Chamaram ele e deu no que deu: prefeito de Itabuna por seis mandatos.
Agora, toda a análise política tem que ser precedida pelo “se”. Ou seja, se Fernando sair candidato o cenário é outro, muda completamente, da água para o vinho, como diz a inquestionável sabedoria popular.
Em que pese a preocupante rejeição apontada nas pesquisas, ainda é considerado um adversário difícil, que não pode ser subestimado e nem tratado com desdém.
Nos bastidores do fernandismo, a opinião quase unânime é que Fernando só sai candidato com o endosso e aval do governador Rui Costa (PT), hoje seu aliado.
O secretário de Administração, Dinailson Oliveira, mais conhecido como Son Gomes, continua trabalhando para viabilizar eleitoralmente seu nome. Pelo empenho, parece que tem privilegiadas informações de que o tio está fora da disputa.
Correligionários mais próximos do médico Antônio Mangabeira, prefeiturável do PDT, torcem para que Fernando saia candidato. Acham que com FG no pleito, o nome de Mangabeira fortalece, passa a ser o verdadeiro representante do antifernandismo.
Pois é. Enquanto a incerteza sobre a candidatura de Fernando Gomes permanecer, a análise política fica na dependência do “se”.