Essa é a pergunta do momento político quando o assunto é a sucessão municipal de 2020, que já conta com mais de 15 prefeituráveis ou pré-candidatos ao comando do centro administrativo Firmino Alves.
Ainda tem gente no grupo do alcaide que não acredita que o chefe do Executivo vai disputar mais uma eleição. Mas a maioria esmagadora, percentualmente diria que 90%, já dá como favas contadas a candidatura de FG.
O tratamento dado pelo governador Rui Costa (PT), não só institucional como político, reforça a opinião de que Fernando disputará o sexto mandato e com o apoio do morador mais ilustre do Palácio de Ondina.
Correligionários mais próximos do gestor admitem que o problema maior da reeleição é o alto índice de rejeição apontado nas pesquisas de intenções de voto e a crescente opinião de que o próximo prefeito deve ser alguém que nunca governou Itabuna.
A tentativa de convencer o capitão Azevedo a aceitar ser o vice de Fernando, fazendo assim uma chapa de apelo populista, ainda não conta com o aval explícito do prefeito, que prefere o silêncio quando o assunto vem à tona.
Quem acompanha de perto toda essa articulação para uma provável aliança entre Fernando e Azevedo é a vereadora Charliane, que disputa o comando do DEM de Itabuna com o capitão.
A edil sabe que a notícia de uma eventual reaproximação de Azevedo com Fernando vai causar desconfiança na cúpula estadual do DEM e, como consequência, a legenda cairá no seu colo.
Vale ressaltar que ACM Neto é o presidente nacional do Democratas. O prefeito de Salvador rompeu com Fernando Gomes. O DEM de Itabuna, antes sob a batuta de Maria Alice, continua parado.
O capitão Azevedo, mais cedo ou mais tarde, terá que tomar uma posição. Na política, nesse emaranhado e complexo jogo político, não se serve a dois senhores.
