Em sessão especial quinta-feira (28), a Câmara de Itabuna discutiu violência e feminicídio. No evento alusivo ao Mês da Mulher, proposto pelo Pastor Francisco (PRB), a delegada Ivete Silva e a tenente Laís Sena (Ronda Maria da Penha) reforçaram a necessidade de ressocialização do agressor e do debate mais constante do assunto também nas escolas itabunenses.
De sua parte, a secretária Sandra Neilma ressaltou a atuação da Assistência Social na rede de proteção à mulher. Sandra comemorou a instalação em Itabuna, no último dia 11 de março, da Casa Abrigo da Mulher, para aquelas vítimas de violência e que estejam correndo perigo de vida. Para garantir a proteção das acolhidas, o endereço do espaço é mantido em sigilo.
Na área de segurança pública, a delegada Ivete Silva disse que, apesar dos registros de violência (400 ocorrências este ano) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), “os casos de feminicídio não têm ocorrido com frequência na nossa cidade”. O último crime configurado como feminicídio em Itabuna, conforme a delegada, ocorreu em junho de 2018.
O trabalho sociorreligioso em prol de mulher itabunense também mereceu destaque no evento. Na ocasião, Pastor Francisco rendeu homenagens a Célia Evangelista (do Conselho da Mulher), às líderes evangélicas Maria Batista e Cláudia Tavares (ambas da Igreja Universal) e à fisioterapeuta Mariângela Moura (da Associação de Equoterapia, mantida pela Polícia Militar).