Permanece em liberdade provisória a jovem Lidiane Bruna Sales Linhares, que matou a própria filha recém-nascida na noite de sábado (3), no bairro Malhado, em Ilhéus. A prisão dela começaria tão logo deixasse a Maternidade Santa Helena, na manhã de segunda-feira (5). Mas, em audiência de custódia no Fórum Epaminondas Berbert de Castro, durante a tarde, o juiz da 1ª Vara do Júri determinou que a acusada não deveria ser detida.
O magistrado, ao proferir a decisão, argumentou que a prisão de Lidiane não teria nada a oferecer a ela nem à sociedade. Para ele, o notável estado de perturbação não é suficiente para manter a acusada presa, nem mesmo de modo a assegurar a ordem pública.
A citada audiência contou com a participação do Ministério Público, cujo represente também se disse favorável à liberdade provisória da acusada. Argumentou que ela não tem antecedentes criminais.
