Diante da notícia de que termina nesta quinta-feira (29) o contrato com a Maternidade Ester Gomes, conhecida como da Mãe Pobre, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, mandou um recado há pouco: “Eles reduzem o atendimento e o restante a gente coloca mais pediatras na UPA; não pode é deixar as mães sem atendimento. É melhor não fechar; senão, não abre mais”, afirmou, em entrevista coletiva concedida na Prefeitura.
Ainda não ficou claro, porém, como se dará a administração de recursos caso seja necessário colocar esse “plano B” em prática. Porque, de acordo com o gestor, há 16 meses não há recursos para a manutenção da referida Unidade de Pronto-Atendimento.
Ele também mencionou o início de uma auditoria para investigar o uso do dinheiro na área de Saúde e espera resultados dessa apuração em um mês, a contar da próxima segunda-feira. Para tal investigação, detalhou, será contratada uma empresa privada. “Quem fez errado vai pagar caro. Tem gente ganhando dinheiro e que não trabalha; tem gente que ganha R$ 20 mil e não vai trabalhar”, acusou, apesar de preferir não entrar em detalhes.
O prefeito também detalhou que 49,5% dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) em Itabuna vão para a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. “Se o Hospital de Base fizesse tudo, não ia um centavo para a Santa Casa”, completou.
