Morre Manoel Araújo, artista plástico consagrado na Região Cacaueira


A obra de Manoel Araújo é reconhecida no Brasil e no exterior


O artista plástico Manoel Araújo, que tão bem retratou o cotidiano regional, morreu neste sábado, 30, aos 83 anos. Ele morava em Ilhéus, onde o corpo, velado no SAF, será sepultado às 10 horas de amanhã.

Manoel Araújo, revela o filho Sérgio, tinha alzheimer, doença degenerativa sem opção de cura. Os primeiros sintomas surgiram há cerca de cinco anos. De lá pra cá, o poder de criação do artista grapiúna foi desaparecendo.

Por isso, Manoel Araújo foi obrigado a encerrar a carreira, o que aconteceu num ateliê instalado no Jardim Sabóia, bairro nobre de Ilhéus. Uma de suas últimas exposições, como informa a família, foi no luxuoso hotel Transamérica,  em Una.

Lá, ele teve a oportunidade de mostrar seu talento com a técnica óleo sobre tela, dentre outras.  Foram estilos de pintura que fizeram parte de sua destacada performance profissional, com críticas positivas de apreciadores da arte.

PROJETOS

Por muito tempo, Manoel Araújo também emprestou seu talento à CEPLAC, órgão da lavoura cacaueira,  onde desenvolveu diversos trabalhos no setor de artes até se aposentar. Em paralelo, ele faz sucesso não apenas nesta região, mas também longe daqui.

Assim, os quadros de Manoel Araújo chegaram às mãos de colecionadores do Brasil e do exterior, tão boa foi a qualidade do seu trabalho, que gerou uma coleção de fãs. O escritor Jorge Amado, que com ele aparece na foto, figurava, por exemplo, entre os apreciadores do seu trabalho.