Morte brutal de professora da Uesc causa comoção no sul da Bahia



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A colisão teria acontecido após uma tentativa de ultrapassagem (Foto: Fábio Roberto Notícias)
Arlete
A professora Arlete faria aniversário no próximo dia 19

Logo após o acidente que levou à morte a professora Arlete Vieira da Silva, do departamento de Letras da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), uma série de manifestações tomou conta das redes sociais no eixo Ilhéus/Itabuna. Tanto educadores com alunos e ex-alunos deixaram claro o quanto ela era querida e admirada.

“Estou complemente perplexa. Arlete Vieira da Silva se foi. Minha referência maior de mestra se foi. Meu coração está confuso e triste. A leitura do mundo se confundindo com a leitura da palavra. Arlete era A PROFESSORA. Maiúscula nas ações cotidianas. Generosa na partilha do conhecimento. Amada por todos que entendem a dor e a delícia de lecionar. (…)”, postou, no Facebook, a professora Larissa Pereira. Já o também professor Gustavo Atallah Haun, escreveu: “O mundo fica mais árido sem você, minha querida e eterna mestra Arlete Vieira da Silva! (…)”

A professora, que completaria 51 anos no próximo dia 19 de fevereiro, foi uma das sete vítimas (três mortos e quatro feridos) de uma batida frontal entre dois veículos (um Ford Fiesta – placa policial JQD 3369 – e um Fiat Uno), na noite de ontem (9), no Km 14 da BA-001, entre Ilhéus e Olivença. Os feridos – uma mulher de 52 anos, duas crianças, de 2 e 3, e um adolescente de 14 – foram conduzidos para o Hospital Regional Luiz Viana Filho.

Além de Arlete, passageira do Fiesta, morreram o condutor do Uno, Alipio Hage Neto, proprietário do restaurante Baião de Dois, e um homem cuja identidade não foi divulgada.