
Até este 25 de agosto, 89 pessoas foram assassinadas em Itabuna. A maior parte das vítimas, a exemplo dos anos anteriores, é jovem, negra e envolvida com o uso ou tráfico de drogas. O cenário de 2016 indica que não haja grande diferença em relação ao último Mapa da Violência, divulgado hoje. Segundo o estudo, que tomou como base o período de 2012 a 2014, a cidade sul-baiana ocupa o 13º lugar no país em número de mortes com arma de fogo por 100 mil habitantes.
O registro de 174 homicídios no período pesquisado corresponde a 81,2 mortes por grupo de 100 mil habitantes. No topo desse ranking está o também baiano município de Mata de São João, no litoral norte, onde a média é 102,9 mortes por 100 mil.
Em 8ª posição está Simões Filho (média de 91,4 homicídios); em 9º vem Pojuca (87,3); em 10º Lauro de Freitas (85,9); em 14º, Porto Seguro (81 assassinatos a cada 100 mil); em 24º, Santa Cruz Cabrália (75,1 por 100 mil habitantes) e em 30º, Eunápolis (67,3). Também no extremo-sul, Itabela é o 51º, com 59,8. Teixeira de Freitas é o 66º, com média de 55,7 assassinatos por 100 mil habitantes.
Ilhéus, embora não apareça na dianteira como as demais cidades, figura como a 61ª mais violenta do país. Teve uma média de 105 homicídios no período estudado e 56,8 a cada grupo de 100 mil habitantes.
Às margens da BR-101, também no sul da Bahia, Ibirapitanga aparece em 77º lugar, com média 53,6.