PARA a forma como vendedores ambulantes que atuavam na praça Camacan, em Itabuna, foram surpreendidos com a notícia de que deveriam deixar o local dentro de 24 horas – sob pena de ter a mercadoria apreendida. Detalhe: Não foi dada alternativa de local para eles trabalharem. Homens da prefeitura, junto com a Guarda Municipal, chegaram para dar o aviso.
PARA a maneira como alguns desses ambulantes foram tratados por uma funcionária na secretaria de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente (ex-Indústria e Comércio). A moça ligou para informar a presença do grupo no local, dizendo: “Tem um povinho aqui…”. Ironicamente, ainda receberam a sugestão de alugar um ponto e apresentar projeto à Prefeitura, para continuar trabalhando. Fácil para o tal povinho, não é?
PARA o fechamento da unidade do SineBahia, prevista para esta sexta-feira (24), em Itabuna. O serviço, implantado em 2015, intermediou a contratação de cinco mil empregos. A alegação do município é o custo para arcar com despesas como aluguel e recursos humanos.
PARA a precarização dos direitos trabalhistas, iminente diante do aprovado projeto que autoriza terceirizações em todos os setores públicos e privados. Entre os maiores absurdos, a permissão de firmar contratos temporários por nove meses (180 dias, prorrogáveis por mais 90). Se ficará tão prático ter um funcionário temporário, pra quê um permanente?
