Deslizamento e queda de árvore nas primeiras horas de chuva


Trânsito ficou comprometido na BR-415; em Ilhéus, temor toma conta dos moradores em áreas de risco


Estão catalogadas 48 áreas de risco em Ilhéus

 “Cada vez que chove, a gente não dorme direito, com medo de desabar tudo”. A afirmação, de um morador do Alto do Amparo, retrata o pavor que toma conta dos habitantes das 48 áreas consideradas de risco em Ilhéus. Naquele morro, a erosão deixou um poste pendurado e foram tomadas apenas medidas paliativas.

No Alto do Basílio, nas últimas horas, houve deslizamento de terra numa casa desabitada, atingindo as residências que ficam na parte mais baixa. Amedrontado, um morador relata sobre a expectativa de conseguir ser contemplado com uma moradia do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Joandre Neres, na última chuva intensa na cidade, caíram 204 milímetros e os dois locais citados estão entre as áreas afetadas e alvos de uma recente vistoria. Caberá à Secretaria de Obras do município. A tentativa, segundo ele, é conseguir oferecer um “aluguel social” para os habitantes, “até que seja tomada uma medida definitiva”.

Mas ele adianta que há 17 mil famílias em locais de risco, ao passo que menos oito mil estão cadastradas – “na fila de espera”, como ele definiu –, para obter habitações do referido programa federal.

A queda da árvore interrompeu o tráfego entre as duas maiores cidades da região

Árvore em queda

Também no início da manhã, o trecho da BR-415 que liga Ilhéus a Itabuna teve tráfego comprometido, devido à queda de uma árvore na rodovia. Equipes da Coelba desligaram a energia para o Corpo de Bombeiros trabalhar na retirada do tronco e dos galhos.